Entre os principais pontos que o MP pretende investigar estão a modalidade de contratação escolhida, o credenciamento, e a eventual utilização de verbas do FUNDEB, o que exigiria maior rigor na análise e fiscalização. O procedimento prevê diligências rigorosas: a Comissão de Licitação do município tem prazo de 48 horas para enviar toda a documentação dos fornecedores e do processo; a assessoria do MP fará pesquisas sobre a existência de dotação orçamentária, histórico de contratos semelhantes em Barras e em municípios de porte similar, e informações sobre empresas e sócios contratados.
O caso está sob supervisão do Promotor de Justiça Glécio Paulino Setúbal da Cunha e Silva, com prazo inicial de 90 dias para conclusão, prorrogável por mais 90, se necessário. O MP também acionou o Centro de Apoio Operacional de Combate à Corrupção e Defesa do Patrimônio Público (CACOP) para emitir parecer sobre a competência da investigação e eventual ajuizamento de ações para suspensão ou anulação dos contratos. A medida busca garantir a transparência, evitar superfaturamento e proteger os recursos públicos destinados à população de Barras.